Após o alerta sobre produtos alimentícios de origem chinesa para crianças contendo melamina e desde a decisão da União Européia de impor condições especiais à importação e comercialização de produtos lácteos e produtos compostos contendo mais de 15% de leite proveniente da China, a Asae realizou um total de 863 fiscalizações.
As ações provocaram o fechamento de seis estabelecimentos por falta de higiene, cinco notificações por correções diversas, apreensão de 644 unidades de produtos não alimentares por deficiente ou falta de rótulo em português.
“Pode-se concluir que a existência de produtos alimentares suscetíveis de estarem abrangidos [pela decisão da União Européia] é diminuta”, afirma o comunicado da Autoridade para Segurança Alientar e Econômica de Portugal.
O organismo diz ainda que “vai continuar no mercado para detectar e impedir a entrada no circuito comercial dos produtos com as características mencionadas, bem como daqueles que não estejam devidamente rotulados em português, ou cuja rotulagem ofereça dúvidas relativamente à sua composição”.
O escândalo teve início com a revelação de que produtos lácteos produzidos por pelo menos 22 empresas chinesas continham melamina, um composto químico com alto teor de nitrogênio que perturba o funcionamento do sistema urinário.
Até o momento, a melamina já levou à morte de quatro bebês, havendo cerca de 53 mil intoxicados na China, incluindo 13 mil hospitalizados. Destes, 104 estão em estado grave.