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Portugal apreende produtos alimentícios chineses por causa de casos de contaminação

Desde o início dos problemas, autoridades portuguesas realizaram mais de 800 operações de fiscalizaçãoA Autoridade para a Segurança Alimentar e Econômica (Asae) de Portugal apreendeu, desde o início da crise da contaminação de leite com melamina, cerca de 400 quilos de produtos alimentares chineses. Foram ainda apreendidas 11 unidades de produtos lácteos originários da China e 7,5 quilos de produtos alimentares por problemas nos rótulos ou por estarem fora do prazo de validade.

Após o alerta sobre produtos alimentícios de origem chinesa para crianças contendo melamina e desde a decisão da União Européia de impor condições especiais à importação e comercialização de produtos lácteos e produtos compostos contendo mais de 15% de leite proveniente da China, a Asae realizou um total de 863 fiscalizações.

As ações provocaram o fechamento de seis estabelecimentos por falta de higiene, cinco notificações por correções diversas, apreensão de 644 unidades de produtos não alimentares por deficiente ou falta de rótulo em português.

“Pode-se concluir que a existência de produtos alimentares suscetíveis de estarem abrangidos [pela decisão da União Européia] é diminuta”, afirma o comunicado da Autoridade para Segurança Alientar e Econômica de Portugal.

O organismo diz ainda que “vai continuar no mercado para detectar e impedir a entrada no circuito comercial dos produtos com as características mencionadas, bem como daqueles que não estejam devidamente rotulados em português, ou cuja rotulagem ofereça dúvidas relativamente à sua composição”.

O escândalo teve início com a revelação de que produtos lácteos produzidos por pelo menos 22 empresas chinesas continham melamina, um composto químico com alto teor de nitrogênio que perturba o funcionamento do sistema urinário.

Até o momento, a melamina já levou à morte de quatro bebês, havendo cerca de 53 mil intoxicados na China, incluindo 13 mil hospitalizados. Destes, 104 estão em estado grave.

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