Para Colômbia e México, a concorrência com o Brasil pode diminuir a participação dos dois países no mercado mundial do produto, o que levaria muitos cafeicultores a mudar de ramo e começar a produzir cocaína.
Atualmente, 19 países negociam cafés de alto padrão de qualidade na bolsa de commodities americana. O Brasil, maior produtor mundial do grão, ainda não faz parte deste seleto grupo. Porém, com a produção brasileira de café de qualidade em franca expansão, a Ice estuda a possibilidade de incluir o país na lista.
Em 2004, uma discussão semelhante impediu que o produto brasileiro entrasse na Ice Futures. Na época, o argumento colombiano convenceu vários congressistas americanos, que fizeram pressão para a proposta ser engavetada. Com ou sem o aval da Ice, o café brasileiro de qualidade continua ganhando o mercado externo.