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Possibilidade de café arábica brasileiro ser negociado na bolsa de Nova York causa polêmica

Produtores do México e da Colômbia dizem que entrada do Brasil no mercado de café americano pode estimular a produção de cocaína naqueles dois paísesA possibilidade do café arábica brasileiro ser negociado na bolsa de mercadorias de Nova York está causando polêmica. Produtores mexicanos e colombianos dizem que a entrada do Brasil no mercado de café americano pode estimular a produção de cocaína nos dois países. É o que diz uma reportagem publicada nesta sexta, dia 18, no jornal britânico Financial Times.

Para Colômbia e México, a concorrência com o Brasil pode diminuir a participação dos dois países no mercado mundial do produto, o que levaria muitos cafeicultores a mudar de ramo e começar a produzir cocaína.

Atualmente, 19 países negociam cafés de alto padrão de qualidade na bolsa de commodities americana. O Brasil, maior produtor mundial do grão, ainda não faz parte deste seleto grupo. Porém, com a produção brasileira de café de qualidade em franca expansão, a Ice estuda a possibilidade de incluir o país na lista.

Em 2004, uma discussão semelhante impediu que o produto brasileiro entrasse na Ice Futures. Na época, o argumento colombiano convenceu vários congressistas americanos, que fizeram pressão para a proposta ser engavetada. Com ou sem o aval da Ice, o café brasileiro de qualidade continua ganhando o mercado externo.

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