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Possibilidade de novas demarcações de terras indígenas preocupa produtores no Noroeste de MT

Segundo agricultores, a Funai já deu inicio à revisão de terras da tribo indígena enawenê -nawê na regiãoE a polêmica das demarcações de terras indígenas também está causando problemas em Mato Grosso. Na região Noroeste do Estado, os produtores estão preocupados com o futuro do agronegócio na região.

As placas que demarcam as terras de aripuanãs e outras tribos estão ali para quem quiser ver. Para a rodovia ser implantada, há demandas simples dos indígenas, que estão sendo resolvidas com diálogo. Mas se a logística já é ponto vencido e superado, a demarcação de terras indígenas provoca incertezas no setor produtivo. Desde a Constituição de 88, que consolidou as áreas de índios da região, não se via esse mal estar entre os dois lados.

Segundo os produtores da região, a Fundação Nacional do Índio (Funai) já deu inicio à revisão de terras da tribo indígena enawenê -nawê. Hoje, a reserva tem cerca de 600 mil hectares que atravessa quatro cidades da região.

Em Sapezal, estão 100 mil hectares dessa tribo. Rumores de desapropriação de terras produtivas tiram o sono de pecuaristas e de agricultores em uma área onde a soja já é realidade e gera divisas para o município.
 
1,6 milhão de hectares, o equivalente a 62% de Juína pertence a três etnias. Com um rebanho de 600 mil cabeças no município, o presidente do sindicato rural afirma que uma possível expansão da reserva dos enawenês em 450 mil hectares coloca em xeque a economia dos 40 mil habitantes.

– A Funai joga sujo, eles querem mais 450 mil hectares. Queremos flexibilidade por parte deles, senão a cidade pode quebrar – diz Diogo Basílio.

Houve denúncias no Ministério Público Federal de que madeireiros da cidade avançaram sobre a reserva, na localidade do Rio Preto, zona rural de Juína.

Além de madeireiros e de pecuaristas, na região do Rio Preto existem, hoje, mil famílias que vivem da agricultura familiar. Eles se uniram em uma associação para garantir o direito de continuar a produzir e de permanecer nessas áreas, a Associação dos Proprietários Rurais Pesquisa Rio Preto (Aprur).
 
Na região, a aprovação da PEC 215, que passa da Funai para o Congresso a responsabilidade sobre a demarcação de terras indígenas é esperada como forma de manter a paz entre brancos e índios.

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