Paranaguá remunera R$ 77,00 a saca e Rio Grande a R$ 78,00. Ganhos só não foram mais consistentes devido à queda de Chicago
Os preços da soja voltaram a subir nesta quinta, dia 23, na maioria das praças de comercialização do país, acompanhando a boa alta do dólar. Os ganhos só não foram mais consistentes devido à queda de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 73,00 para R$ 74,00. Na região das Missões, o preço avançou de R$ 72,50 para R$ 73,50. No porto de Rio Grande, as cotações subiram de R$ 77,80 para R$ 78,00 a saca. Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 70,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação avançou de R$ 76,50 para R$ 77,00.
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Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 61,50 para R$ 62,00. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 63,50. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 63,50 para R$ 63,00.
– Houve negócios em todas as regiões, com destaque para o Mato Grosso do Sul – o analista da consultoria Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. As exportações fracas reforçaram o sentimento de queda na demanda pela soja americana. A firmeza do dólar também contribuiu para a baixa.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro recuaram 13,25 centavos de dólar, a US$ 9,86 1/4 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 9,80 1/2 por bushel, perda de 15,00 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo recuou US$ 4,50 por tonelada, sendo negociada a US$ 359,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto registravam preço de 31,19 centavos de dólar, baixa de 0,16 centavo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2014/15, com início em 1 de setembro, ficaram em 80.800 toneladas na semana encerrada em 16 de julho. Para a temporada 2015/16, as vendas líquidas ficaram em 241.800 toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O número ficou próximo do patamar mais baixo das expectativas do mercado.