Para obter benefícios como aumento do prazo para pagar as parcelas dos contratos, redução das taxas de juros, descontos para liquidar o saldo devedor e o retorno à situação de adimplência, o presidente da Comissão Nacional de Endividamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Homero Pereira, recomenda que os produtores procurem os bancos onde fizeram os empréstimos para manifestar o interesse em reestruturar seus débitos.
? Quem não foi ao agente financeiro deve ir urgentemente. É importante que o produtor faça sua parte.
Poderão aderir ao processo de renegociação produtores com dívidas de securitização 1 e 2, Pesa, Recoop, Funcafé, Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, investimentos agropecuários (BNDES, Moderfota, Finame Agrícola Especial), financiamento para aquisição de títulos do Tesouro Nacional, Fundos Constitucionais de Financiamento (FNO, FNE e FCO), operações realizadas no âmbito do Pronaf (investimentos e custeio), Procera e crédito fundiário.
Apenas as operações de crédito rural transferidas para a Dívida Ativa da União têm prazo de adesão diferente: 30 de junho de 2009.
? A lei que negociamos junto ao governo não tem tudo o que queríamos, mas traz vários benefícios ? diz Homero Pereira.
Quem quiser mais informações sobre as dívidas contempladas na renegociação pode acessar o site Endividamento Rural, onde também está disponível a cartilha Orientações para Renegociação do Crédito Rural e um software para ajudar o produtor a calcular o valor do seu débito a partir dos benefícios previstos na lei 11.775.