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Segundo o relatório, ao analisar os resultados obtidos pelas armadilhas instaladas nas lavouras para captura de mariposasa, a helicoverpa se mantém como uma ameaça real. De acordo com o documento, muitos cotonicultores insistem em não colaborar com a instalação das armadilhas para informação de dados sobre a incidência de pragas.
Em alguns casos, até mesmo as variedades transgênicas, que deveriam resistir ao ataque de determinadas pragas, são alvos de atenção. No sul do Estado, onde a planta está em estágio mais avançado, foi observada ótima produtividade, igualmente com preocupação às doenças comuns da cultura e pragas, com destaque ao bicudo e lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa spp.
Nesta semana, a semeadura do algodão safrinha seguiu em ritmo lento devido às constantes precipitações. Algumas propriedades registraram índices médios superiores a 100 milímetros. Apesar da chuva, toda a área designada para a semeadura com espaçamento de 90 centímetros já está semeada, restando apenas a modalidade de cultivo adensado.
O documento aponta o aumento significativo nas colônias de pulgões, sendo necessário realizar aplicação especifica para o controle da praga.
“A maioria das propriedades já identificaram plantas com sintomas de viroses; mesmo nas cultivares resistentes, as folhas com alta população de pulgão (colônias) apresentam o
encarquilhamento da borda; cultivares resistentes e eliminação de plantas com viroses são algumas medidas para minimizar o problema, porém a técnica mais eficaz é o controle do vetor”, diz a análise.
O Mato Grosso do Sul é o quarto maior produtor de algodão nacional.