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Precipitação constante diminui ritmo do plantio de algodão segunda safra em Mato Grosso do Sul

Relatório da Ampasul alerta para a necessidade do controle adequado às pragas. Variedades transgênicas também merecem atençãoO Programa Fitossanitário da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) publicou um relatório semanal no qual chama a atenção para as dificuldades que os cotonicultores enfrentam para concluir o plantio do algodão segunda época ou adensado e realizar os tratos culturais nas lavouras de ciclo normal, ou verão. A precipitação constante é um dos principais motivos. O documento, assinado pelo coordenador técnico da entidade, o engenheiro agrônomo Danilo Suniga de Moraes, apres

>> Confira aqui o relatório completo

Segundo o relatório, ao analisar os resultados obtidos pelas armadilhas instaladas nas lavouras para captura de mariposasa, a helicoverpa se mantém como uma ameaça real. De acordo com o documento, muitos cotonicultores insistem em não colaborar com a instalação das armadilhas para informação de dados sobre a incidência de pragas.
 
Em alguns casos, até mesmo as variedades transgênicas, que deveriam resistir ao ataque de determinadas pragas, são alvos de atenção. No sul do Estado, onde a planta está em estágio mais avançado, foi observada ótima produtividade, igualmente com preocupação às doenças comuns da cultura e pragas, com destaque ao bicudo e lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa spp.

Nesta semana, a semeadura do algodão safrinha seguiu em ritmo lento devido às constantes precipitações. Algumas propriedades registraram índices médios superiores a 100 milímetros. Apesar da chuva, toda a área designada para a semeadura com espaçamento de 90 centímetros já está semeada, restando apenas a modalidade de cultivo adensado.

O documento aponta o aumento significativo nas colônias de pulgões, sendo necessário realizar aplicação especifica para o controle da praga.

“A maioria das propriedades já identificaram plantas com sintomas de viroses; mesmo nas cultivares resistentes, as folhas com alta população de pulgão (colônias) apresentam o
encarquilhamento da borda; cultivares resistentes e eliminação de plantas com viroses são algumas medidas para minimizar o problema, porém a técnica mais eficaz é o controle do vetor”, diz a análise.

O Mato Grosso do Sul é o quarto maior produtor de algodão nacional.

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