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Preço do açúcar deve continuar elevado nos próximos meses, diz agência de risco

Segundo a Moody´s, crescimento da oferta é improvávelOs preços globais do açúcar devem continuar elevados e voláteis pelo menos até o ano que vem, projetou a área de consultoria a investidores da agência de classificação de risco Moody's nesta segunda, dia 10. Segundo a agência, um forte crescimento da oferta é improvável porque a indústria não está investindo no incremento da produção, especialmente no Brasil, maior produtor mundial.

A Moody’s prevê que as cotações não devem cair muito abaixo dos patamares atuais, de cerca de 20 cents/lb, nos próximos 12 a 18 meses por causa de estoques globais baixos e inflação de custo.

No último ano, os preços internacionais do açúcar têm caído devido à expectativa de uma safra volumosa 2012/2013 no Brasil, o único país produtor importante onde a produção excede bastante a demanda interna. No entanto, a colheita e o processamento próximos aos patamares do ciclo anterior estão estabilizando os preços em um nível que é mais do que o dobro do registrado entre 1999 e 2005, quando as cotações oscilavam entre 8 cents/lb e 10 cents/lb, acrescentou a agência.

A Moody’s disse ainda que, embora os agricultores tenham replantado a cana-de-açúcar em 2011, o envelhecimento das lavouras e o clima desfavorável resultaram em uma redução de 10% da produção em 2011/2012, depois de anos de falta de investimento na esteira da crise financeira global de 2008/2009. A agência não espera que o replantio contribuirá de forma significativa com a situação do abastecimento até que as lavouras de cana recém-plantadas estejam prontas para a colheita, o que deve ocorrer durante a temporada 2013/2014.

De acordo com a Moody’s, os estoques globais também estão em um patamar baixo e tendem a aumentar apenas moderadamente ao longo dos próximos anos. Mesmo que a produção brasileira cresça, outras regiões importantes devem seguir enfrentando problemas. A Tailândia teme que a seca afetará negativamente a safra 2012/2013. A Austrália teve a sua produção prejudicada pelo excesso de chuvas. No caso da Índia, a estiagem deve ter impacto significativo sobre a colheita, transformando o país em um importador líquido de açúcar.

Por outro lado, conforme a Moody’s, a crescente procura por açúcar também ajudará a sustentar os preços globais, com o aumento do uso da commodity em produtos alimentícios e biocombustíveis e o consumo cada vez maior nos mercados emergentes.

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