Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, por causa da sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR fecha positivo em 1,40%. Já o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) fecha praticamente estável, com alta de 0,03%.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas na quadrissemana foram banana nanica (32,81%), amendoim (13,54%), carne de frango (12,99%), feijão (9,61%) e arroz (8,97%). “Na banana os efeitos decorrem da dificuldade de normalização da oferta pelas chuvas que assolaram a principal região produtora paulista representada pelo Vale do Ribeira, formando um cenário de escassez no curtíssimo prazo. Some-se à redução da oferta a maior propensão ao consumo nas estações do ano caracterizadas por temperaturas amenas”, explica o IEA.
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Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na quadrissemana foram batata (23,78%), carne suína (10,96%), laranja para indústria (7,51%), trigo (4,27%) e laranja para mesa (1,39%). “A batata configura-se a notória gangorra de preços típica de produtos perecíveis, com a concentração conjuntural da oferta que impacta negativamente os preços momentâneos numa realidade que já projeta altas no futuro próximo”, destaca informativo do IEA.
No período analisado, 12 produtos apresentaram alta de preços (nove origem vegetal e três de origem animal) e oito apresentaram queda (cinco origem vegetal e três de origem animal).
