Sem a inclusão da cana-de-açúcar, principal cultura do Estado, no cálculo do índice, o IqPR fecharia outubro com alta de 0,24% e teria uma queda de 0,80% nos últimos 12 meses. Já o IqPR-V teria baixas de 0,15% em outubro e de 8,70% no acumulado sem a cana.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas em outubro foram batata (41,46%), carne suína (9,40%), amendoim (7,80%), leite C (4,72%) e tomate para mesa (3,14%). As altas na batata e no tomate ocorreram pela dificuldade de colheita por conta das chuvas de outubro. As precipitações, no entanto, ainda não melhoraram as pastagens ao ponto de aumentar a oferta de leite, o que pressionou o preço do produto no mês passado.
O reajuste no amendoim ocorreu pela oferta escassa do produto e para a carne suína pela pressão da demanda aliada à retomada da exportação. No acumulado dos últimos 12 meses, o tomate para mesa segue com a maior alta, de 91,19%, seguido pelo café, com 55,61% e cana-de-açúcar, com 41,4%.
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Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços em outubro foram laranja para mesa (9,95%), laranja para indústria (4,57%) ovos (4,39%), café (3,91%) e feijão (3,56%). No acumulado de 12 meses, as laranjas para mesa e para a indústria também lideram as quedas de preços, com, respectivamente, 48,31% e 43,13%, seguidas pelo feijão, com recuo de 29,34%.
No mês passado, 11 produtos apresentaram alta de preços (seis de origem vegetal e cinco de origem animal) e nove tiveram queda (oito de origem vegetal e um de origem animal).
