Sem a inclusão da cana-de-açúcar, principal cultura do Estado, no cálculo do índice, o IqPR fecharia praticamente estável, com queda de 0,02%. Já o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) teria alta de 4,67% sem a cana.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas na segunda quadrissemana de janeiro foram tomate para mesa (29,44%), feijão (21,89%), laranja para a indústria (6,65%) e ovos (3,70%). Segundo o IEA, as chuvas de janeiro diminuíram a oferta de tomate e ainda atrasaram a colheita do feijão, o que explicaria a disparada nos preços de ambos. A alta da laranja para a indústria ocorreu pelo início da entressafra e pela desvalorização cambial, e a dos ovos pelo aumento de descartes de aves – o que limitou a oferta.
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Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na quadrissemana foram carne de frango (10,36%), amendoim (5,28%), laranja para mesa (4,54%) e carne bovina (4,47%).
No período analisado, dez produtos apresentaram alta de preços (oito de origem vegetal e dois de origem animal) e também dez apresentaram queda (seis de origem vegetal e quatro de origem animal).
