Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice (por causa da sua importância na ponderação dos produtos), tanto o IqPR como o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) fecham, positivamente e com maior intensidade, em 8,44% e 12,16%, respectivamente. A cana-de-açúcar ao apresentar preços praticamente estáveis, sendo o principal produto da agropecuária paulista, acaba puxando para baixo a variação dos índices geral e vegetal de preços.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas nesta quadrissemana foram feijão (69,88%), batata (34,42%), laranja para mesa (19,86%), amendoim (16,42%), milho (16,39%), carne de frango (13,94%), banana nanica (11,40%), trigo (8,84%), carne suína (5,85%) e algodão (5,64%).
No caso do feijão, o atraso de safra provocado pela estiagem prolongada do meio do ano provocou escassez do produto. De acordo com o IEA, a alta do preço do grão perderá fôlego com a colheita de feijão novo da safra de verão no final do ano.