As recentes baixas nos preços estiveram atreladas à entrega de alguns lotes a valores menores por parte de pecuaristas. Apesar da resistência dos vendedores, o clima mais seco tem piorado a situação das pastagens e alguns pecuaristas se vêem obrigados a negociar seus últimos lotes.
Do lado comprador, as escalas de muitos frigoríficos continuam curtas. Mesmo assim, diante das entregas de alguns lotes a valores mais baixos por parte dos vendedores, compradores pressionam as cotações da arroba.
De 15 a 22 de junho, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (à vista, CDI ? São Paulo, com Funrural) teve baixa de 0,71%, passando para R$ 96,15 nessa quarta, dia 22.
No acumulado de junho, até o dia 22, o Indicador registra baixa de 2,49%. No mercado atacadista da Grande São Paulo, nos últimos dias, o volume de negociações foi considerado bastante baixo por operadores consultados pelo Cepea. Esse cenário acentuou as quedas nos preços dos cortes. Agentes comentam que, mesmo com oferta reduzida de boi, o volume de carne disponibilizado ao atacado ainda é superior à demanda.