A safra de batata foi favorecida pelas altas temperaturas. Foi o que aconteceu em Capão Bonito, a cerca de 250 quilômetros da capital paulista. O produtor Kenji Okamura aumentou em 10% a área plantada nesta safra. Já está em plena colheita e espera uma produção até 25% maior se comparada ao ano passado.
A variedade ágata é a mais consumida no Brasil, com 60% do mercado nacional. Depois de plantada, são necessárias 14 semanas para o inicio da colheita. Na propriedade de Okamura o processo é quase todo manual. Apenas um trator arranca as batatas do solo, enquanto 50 trabalhadores vão colhendo.
Do campo até chegar à mesa do consumidor a batata ainda precisa passar por um processo onde é separada e classificada de acordo com o tamanho e aspecto. Só aí ela terá o valor de mercado.
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O preço da batata tem oscilado desde o primeiro trimestre. A saca que o produtor colhe hoje não passa de R$ 25,00, metade do preço de venda do ano passado. Na maior central de abastecimento do país, a Ceagesp, o preço da batata confirma a menor lucratividade do produtor.
Mas na opinião do economista da Ceagesp, Flavio Godas, nos próximos meses, com a chegada do período chuvoso, a tendência é de recuperação nos preços.
