Entre janeiro e julho, a cesta acumulou uma elevação de 1,84%, que foi inferior à alta acumulada registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do período, de 3,47%. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a variação positiva da cesta foi de 9,49% ante alta bem menor, de 6,60% do indicador de inflação paulistano.
O levantamento da cesta básica da Fipe verifica os preços de 51 itens, número bem mais reduzido que o de 468 itens do IPC, que, em julho, apresentou taxa de inflação de 0,30% ante taxa de 0,01% de junho. O conjunto observado na cesta é formado por 41 preços do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza. A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e localização. A zona sul e a zona leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.
Em julho, a zona sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, manteve a posição já tradicional e teve a cesta mais cara do município. No mês passado, o preço médio nesta região subiu 0,75% e atingiu R$ 296,30. O segundo valor mais significativo de julho ficou por conta da cesta da zona oeste, região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros. No mês passado, o conjunto de itens mostrou avanço de 0,34% e passou a custar R$ 289,86.
Na zona norte, formada por bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a cesta teve variação negativa de 0,05% e alcançou R$ 283,98; na zona leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), houve alta de 0,20%, o que fez a cesta chegar ao valor de R$ 278,08; e, na zona leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel), a cesta apresentou queda de 0,88%, a mais expressiva do período, para R$ 272,60.
Na zona sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), o preço médio do conjunto de itens caiu 0,45%. A cesta desta região chegou ao final de julho ao menor valor médio do período, de R$ 271,42.