Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado sobe pelo quarto dia seguido, estimulado pelos fortes dados econômicos dos Estados Unidos, afirma a consultoria Safras.. Porém, a fraca demanda chinesa pelo produto norte-americano, em meio ao coronavírus, segue limitando o ímpeto comprador.
Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 8,83 por bushel, alta de 3,75 centavos, ou 0,42%, em relação ao fechamento anterior.
Mercado no Brasil não reage
Mesmo após três altas em Chicago o mercado brasileiro de soja segue com poucos negócios. O dólar em queda ajudou a enfraquecer os preços, por isso poucas praças viram os valores subirem.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 82 para R$ 82,50 a saca. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 75,00 para R$ 75,50.
Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 81,50. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 86. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79. Em Santos a saca seguiu a R$ 85,50.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 79,50 para R$ 79 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 86 para R$ 85,50. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 74,50 para R$ 73.
Chicago e dólar na quarta-feira
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Os valores ficaram abaixo das máximas do dia e ainda encontraram sustentação no bom desempenho do óleo e do petróleo.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,50 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,80 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 8,93 por bushel, ganho de 0,50 centavos, ou 0,05%.
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com baixa de 0,46%, sendo negociado a R$ 4,2390 para venda e a R$ 4,2370 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,2290 e a máxima de R$ 4,2620.