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Preço da soja cai pela 6ª vez seguida e fica abaixo de US$ 9,54 por bushel

Para analista de mercado ainda é difícil prever uma tendência, mas retorno dos valores para  R$ 10,50 por bushel não acontecerá tão cedo

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com forte queda, mais uma vez. O mercado registrou a sexta sessão consecutiva de perdas, pressionado pela previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e pela ausência de acordo comercial entre China e Estados Unidos.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 15 centavos de dólar (1,59%), a US$ 9,53 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 9,59 por bushel, perda de 15,75 centavos de dólar, ou 1,61%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 6,60 (1,84%), sendo negociada a US$ 351,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 30,58 centavos de dólar, ganho de 0,06 centavo ou 0,19%.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez, ainda é cedo para prever uma tendência nos preços, mas é certo que aqueles patamares acima de US$ 10,50 por bushel não voltarão tão cedo. “Nem mesmo com um acordo entre China e Estados Unidos as cotações voltariam imediatamente aos patamares acima dos US$ 10,50 por bushel. Elas até ultrapassariam os US$ 10 por bushel, mas não muito mais que isso. O clima muito favorável para as lavouras americanas está ajudando a segurar os preços”, diz Gutierrez.

Clima nos EUA

O final de semana foi de chuvas no Meio Oeste, contribuindo para o desenvolvimento inicial da soja. As condições das lavouras superam as expectativas e encaminham uma produção bastante produtiva.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar, no relatório de junho, que será divulgado amanhã, às 13hrs, a estimativa para a safra 2018/2019 de soja.

Estimativa do mercado

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o USDA indicará safra de 116,8 milhões de toneladas. No relatório anterior, a estimativa era de 116,5 milhões de toneladas. Em 2017/18, a produção americana ficou em 119,5 milhões de toneladas.

Para os estoques finais americanos em 2018/2019, o mercado aposta em número de 11,84 milhões de toneladas, contra 11,3 milhões projetados relatório de maio. Para 2017/2018, o mercado trabalha com previsão passando de 14,4 milhões para 14,2 milhões de toneladas.

Os estoques globais para 2017/18 deverão ser cortados de 92,2 milhões para 91,2 milhões de toneladas. Para 2018/19, a aposta é de um número próximo a 86,3 milhões, contra 86,7 milhões de toneladas da estimativa de maio.

A estimativa de safra sul-americana em 2017/18 também deverá centralizar as atenções do mercado. A aposta é de nova elevação na previsão de produção brasileira, passando de 117 milhões para 117,5 milhões de toneladas. A projeção para a safra da Argentina, no entanto, deverá ser reduzida, de 39 milhões para 37,8 milhões de toneladas.

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