Preço da soja dispara mais de 2% e fecha 2º dia seguido em alta na Bolsa de Chicago

Segundo a consultoria Safras & Mercado, o maior otimismo com guerra comercial entre China e Estados Unidos e a elevação das exportações americanas do grão ajudaram nesta valorização

Pelo segundo dia consecutivo as cotações da soja fecharam em forte elevação na Bolsa de Chicago. Desta vez, os valores do contrato de novembro até superaram os 3% de alta em alguns momentos, mas fecharam com 2,4%, a US$ 8,50 por bushel. Segundo a consultoria Safras & Mercado essa movimentação foi impulsionada pelo maior otimismo em relação à disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. O sentimento agora é que os danos causados pela “queda de braço” entre os dois países não serão tão fortes como esperado.

Esta percepção do embate também fez com que os mercados financeiros subissem, enquanto o dólar recuou frente outras moedas. Com isso, a oleaginosa norte-americana ficou mais competitiva no cenário exportador. O resultado das exportações em alta semanais dos Estados Unidos completou o quadro que elevou as cotações.

Preços

Na última quarta-feira, dia 20, as cotações também acumularam alta superior a 2% na Bolsa. Já nesta quinta os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 20,25 centavos de dólar a US$ 8,50 por bushel, com valorização de 2,43%. A posição de janeiro teve cotação de US$ 8,64 por bushel, ganho de 20,25 centavos de dólar (2,4%) em relação ao fechamento anterior.

Nos subprodutos, a posição outubro do farelo fechou com ganho de US$ 5 (1,63%), sendo negociada a US$ 311,4 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro fecharam a 27,60 centavos de dólar, com alta de 0,35 centavo ou 1,28%.

Exportações maiores

As exportações de soja dos Estados Unidos, referentes à temporada 2018/2019, com início em 1 de setembro, ficaram em 917,6 mil toneladas na semana encerrada em 13 de setembro. O maior importador foi o México, com 165,6 mil toneladas. Analistas esperavam entre 580 mil a 900 mil toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA).

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