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Preço da soja não deve passar dos US$ 10 por bushel, diz Rabobank

Para analista da instituição possível boa produtividade brasileira limita as altas. Situação só mudará se safra americana sofrer algum revés

Roberta Silveira, de Mogi Mirim (SP)
O preço da soja no mercado internacional não deve ultrapassar a casa dos US$ 10 por bushel, segundo o Rabobank. O analista da instituição diz que apenas mudanças na safra americana serão capazes de elevar os preços do grão.

Segundo o analista econômico do Rabobank Victor Ikeda, o mercado internacional da soja não deve ver os preços caírem abaixo de US$ 9 por bushel e nem acima dos US$ 10 por bushel, nos próximos meses. Ele explica que o estoque global é elevado e isso limita as altas do grão. Para mudar este cenário, só se aumentarem as incertezas sobre a próxima safra norte-americana.

“Com o início da safra americana, prevista para começar em abril e maio, e quando ela estiver se desenvolvendo entre junho e agosto, as lavouras americanas, podem sim ter momentos de volatilidade”, afirma Ikeda.

O analista explica que o bom desenvolvimento das lavouras pelo Brasil, explica as elevações nas projeções de produção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

“Tivemos um bom volume de chuvas ao longo de dezembro e com isso a gente já eleva um pouco mais a nossa perspectiva para esta safra de soja. Hoje, o cenário básico que trabalhamos é de 109 a 110 milhões de toneladas, abaixo do ano passado, já que o clima em 2017 foi extremamente favorável. De maneira geral caminhamos para uma boa safra de soja”, afirma Ikeda.

O otimismo também toma conta dos produtores da oleaginosa. Na lavoura de Rodrigo Aparecido Dias de Campos, que fica em Mogi Mirim, no interior de São Paulo a colheita ainda não começou, mas a expectativa é de boa produtividade, apesar de menor em comparação a 2016/2017. ““Na safra passada colhemos 65 sacas por hectare. Este ano esperamos pelo menos 60″, afirma Dias de Campos.

Entretanto o atraso no plantio traz suas consequências, principalmente para a segunda safra. Na área do produtor de Mogi Mirim, o cultivo do milho na segunda safra já não é mais viável. “Os planos aqui era o milho né? Mas vai acabar ficando um pouco tarde para ele. Talvez vamos colocar o feijão ou o sorgo”, finaliza.

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