Nesta quarta, a Bolsa abriu em queda enquanto o câmbio tenta uma reação. Os preços no Brasil podem permanecer estáveis ou mais elevados caso estes dois quesitos subam
Como já sinalizava desde o início da última terça-feira, tanto câmbio, quanto as cotações na Bolsa de Chicago fecharam em queda, puxando consigo os preços em algumas praças no Brasil. Mas na maioria do país os preços ficaram estáveis, o que é bom. Entretanto se os dois quesitos formadores de preços internacionais da soja acumularem mais um dia em queda, dificilmente os preços brasileiros conseguirão permanecer estáveis. Nesta quarta, dia 20, a Bolsa de Chicago opera com leve queda, enquanto o dólar tenta recuperação.
O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de preços de estáveis para mais baixos. Em linhas gerais, a baixa da oleaginosa na Bolsa de Chicago e a queda do dólar pressionaram as cotações da soja no Brasil e o dia foi fraco na comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 74. Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 73,50 a saca. No porto de Rio Grande, preços estáveis em R$ 77,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço se manteve em R$ 71,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 77,50 para R$ 76,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 68. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 68,50 para R$ 68. Em Rio Verde (GO), a saca ficou estável em R$ 67.
Chicago e câmbio na terça
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa. O mercado está pessimista quanto a um acordo entre a China e os Estados Unidos antes da data limite de 1 de março. Todas as atenções estão voltadas para a chegada do vice-primeiro ministro chinês, Liu He a Washington, para mais uma rodada de reuniões.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 0,74%, a US$ 9,00 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,14 por bushel, recuo de 7,00 centavos de dólar em relação ao fechamento anterior ou 0,75%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,10 ou 0,35%, sendo negociada a US$ 305,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 29,74 centavos de dólar, com ganho de 0,21 centavo ou 0,7%.
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,42%, sendo negociado a R$ 3,7160 para venda e a R$ 3,7140 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7050 e a máxima de R$ 3,7460.
Chicago e câmbio nesta quarta
Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos com vencimento em maio de 2019 operam cotados a US$ 9,13 por bushel, perda de 1,25 centavo de dólar por bushel ou 0,13%.
O dólar comercial abriu a sessão com alta de 0,21%, sendo negociado a R$ 3,7240 para venda e a R$ 3,7220 para compra. A moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7190 e a máxima de R$ 3,7250.