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Preço da soja sobe em setembro e outubro pode trazer oportunidades

Enquanto as cotações internacionais vivem uma gangorra diária, no balcão, os valores médios obtidos subiram um pouco se comparados a agosto. Especialista vê chance de outubro trazer surpresas

Daniel Popov, de São Paulo
De maneira geral, os preços médios obtidos com a venda de soja no mercado físico brasileiro foram maiores que os obtidos no mês de agosto. Nos portos o valor registrado foi de R$ 70,6 por saca na média em setembro, contra os R$ 70 do mês anterior. Em outras praças, mais distantes das áreas de exportação, os preços ficaram em torno de R$ 63,3 por saca, incremento frente os R$ 61,4 do mês anterior. Os dados são fornecidos pela consultoria Safras & Mercado.

“O que fez o mercado físico ficar um pouco melhor foram as cotações em alta da Bolsa de Chicago e o dólar chegando aos R$ 3,20. Isso ajudou a manter os valores por aqui mais altos que no mês anterior”, diz o analista de mercado, Luiz Gutierrez, da Safras & Mercado.

Em um dos principais portos exportadores do país, Santos (SP), a saca de soja foi negociada a uma média de R$ 70,9, pequena elevação frente os R$ 69,8 do mês anterior. Em Rio Grande (RS), o valor conseguido foi um pouco menor, R$ 70,3, mas seguiu a frente dos valores do mês anterior, R$ 69,8 por saca. Em Paranaguá (PR) o valor média chegou a R$ 70,7 por saca, contra os R$ 70,2 de agosto.

Saindo dos portos e partindo para praças mais distantes, a realidade é bem diferente. O lugar que registra o melhor valor entre os analisados é Passo Fundo (RS), que em setembro registrou um valor médio de R$ 66,3 por saca, pequena alta frente os R$ 66,1 do mês anterior.

O preços mais baixos entre os consultados pela consultoria Safras & Mercado, é Dourados, em Mato Grosso do Sul. Em setembro o preço obtido por lá foi de R$ 60,1 por saca, na média do mês. Em agosto, o valor foi de R$ 57,6.

Para o analista, outubro tende a repetir os movimentos de mercado observados em setembro. Ele explica que existem alguns fatores pressionando os valores. “A colheita americana está confirmando a supersafra americana e isso pressiona os valores para baixo. A demanda pela soja americana está maior, equilibrando essa conta”, diz Gutierrez. “O atraso no plantio da safra brasileira, por conta das fortes estiagens, tem sido observada, mas ainda não gerou impactos nas cotações”, afirma ele.

Com isso, a tendência é que os valores da oleaginosa variem entre US$ 9,50 a US$ 10 por bushel, com boas oportunidade para negociação. “O mercado tende a apresentar valores bem remuneráveis durante o mês de outubro. Por isso o produtor terá que ficar atento para aproveitar as altas nos valores”, finaliza.

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