Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado não sustentou o movimento de recuperação da parte da manhã e fechou no território negativo pela oitava sessão consecutiva.
A falta de acordo comercial entre China e Estados Unidos e o sentimento de que uma solução preliminar não será alcançada no curto prazo pressionaram as cotações. O clima favorável às lavouras do Brasil e da Argentina completaram o cenário de perdas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.547.507 toneladas na semana encerrada no dia 28 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,7 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.951.870 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.045.831 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 15.941.477 toneladas, contra 13.258.418 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 6,25 centavos de dólar, ou 0,71%, a US$ 8,70 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 8,85 1/4 por bushel, perda de 6 centavos de dólar, ou 0,67%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo recuou US$ 3,10 por tonelada (1,04%), sendo negociada a US$ 293,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 30,58 centavos de dólar, alta de 0,10 centavo ou 0,32%.