A despeito do grupo em janeiro ter registrado alívio nos preços, destoando do padrão histórico – preços de alimentos em alta, sobretudo in natura -, Picchetti diz que é comum os preços de alimentos recuarem em fevereiro e retomarem alta em março.
— Há um padrão claro de sazonalidade, que é de alta em janeiro, queda em fevereiro e retomada da alta em março — explicou, acrescentando que o recuo de preços de itens como carnes, hortaliças, legumes e frutas visto recentemente está perdendo força.
No entender do pesquisador, a pressão de Alimentação será decisiva para remover o IPC-S do atual nível de 0,24% em fevereiro para 0,40% em março. Também deve ter contribuição importante na aceleração do IPC-S o grupo Habitação, cuja alta passou de 0,31% para 0,53%, entre a terceira quadrissemana e o fechamento do mês passado. Em janeiro, havia subido 0,33%.