• Colheita do café em São Paulo deve terminar com perdas de 30% e preço baixo
• Preço médio do café recua 7,3% em junho, informa OIC
Nas demais regiões produtoras do café arábica – Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia – ocorreu um aumento médio de 3,74% nos custos de produção, onerando o produtor e reduzindo sua margem de lucro. Os defensivos agrícolas também influenciaram na composição final do COT e representaram, em média, 10,09% dos gastos totais do cafeicultor. Os municípios de Manhumirim e Monte Carmelo, em Minas Gerais, apresentaram resultado diferente, com redução de 0,37% e 2,34%, respectivamente, nos custos de produção dos defensivos também em razão da lavoura ser mecanizada.
Diante desse quadro, segundo o estudo da CNA, a situação financeira do produtor de café arábica foi desfavorável. Entre abril e junho deste ano, por exemplo, a partir da intensificação da colheita da safra 2013/2014, os preços médios de venda apresentaram queda de 9,80%. A margem líquida da cafeicultura foi negativa em todos os municípios onde a produção do café arábica é feita manualmente, no segundo trimestre deste ano.
A CNA destaca, no entanto, que somente será possível uma posição definitiva sobre a questão dos custos do café arábica para o produtor quando toda a colheita da safra 2013/2014 for concluída. O fato é que os preços seguiram a lei da oferta e demanda, depreciando os ganhos do cafeicultor, conclui o estudo.