O aumento semanal médio nos postos brasileiros avaliados pela ANP foi de 7,47%, para R$ 2,358 o litro, o que levou o etanol a custar 84,97% dos R$ 2,775 cobrados pelo litro da gasolina. Com isso, se considerada a média dos preços do país, o uso da gasolina segue vantajoso ante o do etanol pelo consumidor que possuir um veículo flex fuel. O uso do etanol é vantajoso quando o preço desse combustível corresponde a até 70% do valor do litro da gasolina.
O maior reajuste nos preços do etanol, de 16,8%, ocorreu no Rio Grande do Sul, passando de R$ 2,464 para R$ 2,878. Em São Paulo, maior produtor nacional do combustível, o preço saltou 4,11% na semana passada. O litro do hidratado nos postos paulistas ficou em R$ 2,205, em média, na última semana, ante R$ 2,118 na semana anterior. Em Minas Gerais, segundo maior produtor, o preço do hidratado saltou 10,16% na semana, de R$ 2,185 para R$ 2,407 e, no Paraná, terceiro maior produtor, o valor médio subiu 6,28%, de R$ 2,166 para R$ 2,302 o litro. O menor preço médio registrado para o etanol foi na Paraíba, de R$ 2,031 por litro. O preço médio máximo foi de R$ 2,878 por litro, no Rio Grande do Sul.
A ANP apurou ainda que Mato Grosso é o Estado onde a paridade entre os dois combustíveis é mais próxima dos 70%. Na média, o álcool está em 71,66% do preço da gasolina nos postos mato-grossenses. Em São Paulo, que concentra quase 60% do consumo brasileiro de etanol, a proporção está em 83,02%.
A gasolina está mais vantajosa principalmente no Rio Grande do Sul, Estado em que a paridade com o etanol chegou a 100% – ou seja, os preços médios dos dois combustíveis estão iguais, em torno de R$ 2,878 o litro, de acordo com a ANP. No Distrito Federal, a paridade foi de 98,54% e, em Santa Catarina, de 97%. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os Estados e no Distrito Federal.