? Não devemos ter PEP, o cenário não indica que o governo terá que garantir preço mínimo ? disse Vaz.
Segundo o secretário, os preços firmes do cereal devem estimular a produção. No entanto, prevê que os estoques sigam apertados, por causa da demanda.
? Não vai faltar milho, mas a oferta será apertada.
Os estoques atuais, para cerca de um mês de demanda, foram considerados adequados por ele.
Questionado sobre se o governo ativaria algum instrumento para beneficiar os produtores de aves e suínos, que têm tido problemas com o forte aumento do custo de produção, o secretário de Política Agrícola afirmou que o Ministério não tem instrumentos para esse fim no momento. Ele argumentou, contudo, que ambos os segmentos estão se adaptando à nova realidade.
? Parece que as cadeias estão conseguindo conviver. Se houver necessidade, vamos pensar em alguma coisa ? declarou.
Arroz
Vaz afirmou que, em 15 dias, deve sair a regulamentação das medidas para o leilão de arroz exclusivo para uso na ração animal. De 200 mil a 300 mil toneladas do cereal devem ser destinadas para esse fim, das 500 mil toneladas que o governo se comprometeu a ajudar a escoar para elevar os preços do grão.
Em entrevista em Brasília, o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, disse que o governo pretende, com isso, ajudar a sustentar os preços do arroz no mercado interno, que se encontram abaixo do mínimo de garantia.