Entre os alimentos monitorados pela FAO, o indicador de óleos e gorduras em março caiu 7% na comparação mensal, enquanto o do açúcar recuou 10% em relação às máximas de janeiro e fevereiro. Já o índice de preços dos cereais diminuiu 2,6% no período, alinhado ao recuo dos mercados futuros internacionais, após o terremoto no Japão e as contínuas preocupações sobre a turbulência no Oriente Médio.
David Hallam, diretor da divisão de mercado e comércio da FAO, afirmou que o recuo do indicador não significa uma inversão da tendência de alta dos preços dos alimentos, que bateram máximas sucessivas várias vezes neste ano. O trigo, por exemplo, subiu mais de 25% em relação às mínimas de março e os contratos futuros de milho alcançaram um novo patamar recorde nesta semana.
? A queda do índice geral em março traz algum alívio. Mas seria prematuro concluir que isso é uma inversão da tendência de alta. Nós precisamos ver a informação sobre o plantio nas próximas semanas para ter uma ideia dos futuros níveis de produção ? informou Hallam. As informações são da Dow Jones.