Em 4 de setembro, as cotações da oleaginosa atingiram a máxima histórica de US$ 17,9475 por bushel na Bolsa de Chicago (CBOT). Desde então, contudo, caíram cerca de 10% devido ao aumento sazonal da oferta, conforme a colheita avança nos Estados Unidos.
Ainda assim, o tamanho final da safra é uma incógnita e os analistas do mercado continuam preocupados com as perspectivas de estoques limitados no ano que vem.
– Nós não temos reservas suficientes para a maioria das commodities agrícolas. O aperto é particularmente severo para soja em âmbito mundial -, disse Mielke em uma conferência sobre óleos comestíveis.
A oferta global de soja foi fortemente prejudicada por uma estiagem na América do Sul no começo do ano e, depois, nos EUA, comentou ele. Os preços elevados devem repercutir na demanda, mas podem encorajar os produtores a ampliar a área semeada com a oleaginosa na próxima temporada, acrescentou.
Na América do Sul, os agricultores se esforçam para expandir as lavouras de soja. Assim, a expectativa é de que a oferta deve melhorar a partir do ano que vem, de acordo com Mielke.