Os preços da mandioca voltaram a subir em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O impulso veio da demanda firme em relação à oferta, com maior disputa pela raiz entre fecularias e destas, com indústrias de farinha. Além disso, compradores nordestinos passaram a adquirir volumes ainda maiores do produto, cenário que também influenciou na alta dos preços.
Entre 16 e 20 de janeiro, o valor médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 539,23 (R$ 0,9377 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), 3,2% acima da média anterior e 151% maior que no mesmo período do ano passado.
Quanto à oferta, quase não há mais lavouras de segundo ciclo para serem colhidas, e agricultores não têm demonstrado interesse pela comercialização das lavouras de um ciclo e meio devido à baixa produtividade.