O maior lance do leilão foi de US$ 25,05 por libra-peso (alta de 964,37% ante Nova York), pago pelo consórcio formado entre as empresas Saza Coffee, Ponpon Coffee, Tabei Coffee, Maruyama Coffee (Japão) e Lucca Cafés Especiais (Brasil). Esse valor equivale a US$ 3.313,49 pagos por cada uma das 20 sacas de Cláudio Carneiro Pinto, campeão do concurso, proprietário da Grota São Pedro, em Carmo de Minas (MG). O lote do produtor rendeu um total de US$ 66.271,03.
A segunda maior cotação do pregão foi paga ao café da Fazenda Serra do Boné, em Araponga (MG), de Carlos Sérgio Sanglard, vice-campeão do 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil. Seu lote, também de 20 sacas, foi arrematado pelo consórcio formado por Kyokuto Fadie Corporation, Tashiro Coffee, Time’s Club for C-COOP e Coffee Libre, que pagou US$ 1.600,53 a saca, gerando um total de US$ 32.011,16.
O presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), Luiz Paulo Dias Pereira Filho, ressaltou em comunicado o maior número de compradores participantes. A Marubeni Corporation, um grande comprador mundial, se interessou pelos cafés especiais do Brasil e adquiriu um lote do Paraná. Segundo ele, as empresas japonesas mantiveram seu intenso ritmo de participação e a boa novidade deste ano veio da Austrália, cujas empresas levaram muitos lotes.
Outro ponto de destaque foi a participação efetiva das empresas brasileiras no leilão deste ano. A Fazenda Camocim adquiriu, sozinha, dois dos 31 lotes ofertados. Já a Lucca Cafés Especiais integrou o consórcio que arrematou o café campeão do concurso e deu o maior lance do leilão.