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Segundo a organização, os preços recuaram nos últimos dois meses, em meio à falta de consenso sobre o tamanho da safra brasileira 2014 e com estoques suficientes para cobrir os atuais níveis da demanda mundial. A volatilidade média dos preços indicativos caiu para um único algarismo, refletindo a redução das especulações e da preocupação com a oferta.
A OIC, com base em dados disponíveis, estima a produção global de café no ano-safra de 2013/14 em cerca de 145,2 milhões de sacas de 60 kg, praticamente estável em relação ao período anterior (145,3 milhões de sacas). A produção total de arábica está projetada em 85,3 milhões de sacas, 4% menos do que em 2012/13 (88,8 milhões de sacas). Segundo a entidade, a ferrugem do café na América Central prejudicou seriamente a produção, causando uma perda de cerca de 4 milhões de sacas em relação a 2011/12 (antes do surto).
Em compensação, a produção de robustas deve aumentar 6%, passando de 56,5 milhões de sacas no ano-safra de 2012/13 para 59,9 milhões de sacas em 2013/14. Conforme a OIC, esse aumento pode ser atribuído principalmente à safra recorde de 27,5 milhões de sacas que se prevê no Vietnã, apesar de uma safra um pouco menor, de 11,67 milhões de sacas, prevista na Indonésia.
O consumo mundial de café em 2013 está estimado em 145,8 milhões de sacas, segundo a OIC, em comparação com 142 milhões de sacas no ano anterior, representando crescimento de cerca de 9%.