Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Preço do milho abaixo do mínimo preocupa produtores em Goiás

Governo Federal deve realizar ações para evitar prejuízos com a produção

Fonte: Pixabay/divulgação

O preço do milho em Goiás já está abaixo do mínimo, e produtores do estado querem que o governo apoie a comercialização para evitar prejuízos. 

A grande safra de milho esperada no país exigiu reação do governo federal para evitar que os preços não fiquem abaixo dos custos de produção. Na última semana, o Ministério da Agricultura anunciou a aplicação de R$ 800 milhões em programas para a comercialização e escoamento da safra. Cerca de 40% do recurso será destinado a produtores de Mato Grosso. O problema, no entanto, atingiu outros estados, como Goiás. 

Em Cristalina, um dos municípios goianos com maior produção, a colheita deve chegar a 450 milhões de toneladas em uma área de 80 mil hectares. A produção é 30% maior na comparação com a temporada passada, e o resultado não poderia ser outro: o preço está abaixo do mínimo, e o apoio do governo é uma necessidade. 

De acordo com o assessor da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alan Malinski, alguma ação no Centro-Oeste terá que acontecer. 

“Possivelmente o governo terá que fazer alguma ação para Goiás e Mato Grosso do Sul. A produção está boa, mas o consumo do estado não terá essa demanda toda. Então, possivelmente os preços vão cair abaixo do mínimo também”, comenta.

Já o presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Moróstica, acredita que os produtores já precisam se preocupar com o preço na hora da colheita. 

“O preço mínimo já não remunera. Agora, se nós pegarmos abaixo do mínimo, o produtor fica no prejuízo e já vem de uma safra de prejuízo do safrinha. O produtor tem que ser amparado nesse ano com as políticas públicas”, aponta. 

O Ministério da Agricultura afirma estar preparado para agir. O secretário de política agrícola, Neri Geller, diz que haverá intervenção onde o preço estiver abaixo do mínimo. 

“Nós vamos fazer onde estiver abaixo do preço mínimo, não tenha dúvida. Hoje e, Goiás, em algumas regiões abaixo do preço mínimo, mas durante o dia teve uma elevação do dólar e já teve uma sinalização de retomada. Estaremos realmente atentos, se veio a demanda e nós realmente constatarmos que está abaixo do mínimo, nós vamos fazer em Goiás, assim como pode por ventura podemos fazer no Mato Grosso do Sul”, completa. 

Sair da versão mobile