A firme demanda externa pela soja brasileira, a valorização do dólar frente ao real, com a moeda norte-americana atingindo o maior patamar desde dezembro de 2016, e a quebra na safra argentina deram maior impulso aos preços domésticos da soja.
Além disso, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicando queda de 9,5% na relação de estoque/consumo mundial, indo para 30,3%, também influenciaram as altas da oleaginosa.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o indicador Esalq/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1,6% entre os dias 6 e 13 de abril, fechando a sexta-feira a R$ 86,61 por saca. No mês, a alta acumulada é de 7,71%.
O indicador Cepea/Esalq Paraná também teve forte alta, com cotação fechada no patamar de R$ 80,68 a saca e incremento de 7,49% em abril.