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Preço da soja recua com safra recorde no Brasil

Segundo AgRural, colheita da safra 2013/2014 chega a 85% do totalOs preços da soja em grão têm recuado no mercado interno, pressionados pela colheita de volume recorde, de acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O dólar também tem influenciado os valores. No Sul do Brasil, o clima seco e quente favoreceu a colheita da oleaginosa nos últimos dias. No Nordeste e Norte do país, a colheita também segue para a reta final de abril.

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De acordo com o Cepea, entre 4 e 11 de abril, o Indicador da soja Paranaguá Cepea/Esalq/BM&FBovespa, recuou significativos 3,4%, para R$ 69,55 a saca de 60 kg na sexta, dia 11. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador foi de US$ 31,30 a saca de 60 kg, baixa de 2,46% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador, teve queda de 2,1% entre 4 e 11 de abril, indo para R$ 66,39 a saca de 60 kg na sexta.

Colheita de soja

A colheita da safra brasileira de soja 2013/2014 alcançou 85% da área total na sexta, de acordo com levantamento da consultoria AgRural. O número supera os 78% de um ano atrás e também os 83% da média de cinco anos. Segundo a AgRural, os trabalhos já estão concluídos no Centro-Oeste, São Paulo e Rondônia. A produção brasileira de soja é estimada pela AgRural em 85,6 milhões de toneladas. O número será revisado na virada de abril para maio, informa a consultoria.

No Rio Grande do Sul, a colheita saltou de 41% para 65% em sete dias. As lavouras do Estado adiantaram o ciclo por causa de problemas climáticos. No norte, a quebra de produtividade foi de 18% em relação à expectativa inicial, ficando em 45 sacas por hectare. Na região de Bagé, no sul, a estimativa é de 40 sacas.

No Paraná, 90% da área está colhida, com trabalhos concentrados no sul e Campos Gerais. Em Guarapuava, no sul, a falta de umidade e as altas temperaturas do início do ano reduziram em quatro sacas por hectare a expectativa inicial, que era de 56 sacas. Nos Campos Gerais, região que planta e colhe mais tarde no Estado, as colheitadeiras passaram por 68% da área.

No Triângulo Mineiro, a colheita avançou 14 pontos em uma semana em Minas Gerais, alcançando 85%. Segundo a AgRural, em Uberlândia, as produtividades variam bastante, mas a média é baixa – apenas 40 sacas. A irregularidade das chuvas se mantém e, a essa altura, já não existem muitas áreas que podem ser beneficiadas pela umidade. Em Unaí, no noroeste, restam poucas áreas para colher. A soja tardia está com produtividade elevada, com relatos de até 70 sacas por hectare.

Na Bahia, a colheita tem avançado bem, auxiliada pelo maquinário de grande porte dos produtores baianos, mas poderia estar mais adiantada se houvesse mais aberturas de sol, informa a AgRural. Até sexta, 39% da área baiana estava colhida, em comparação com 63% um ano atrás. As lavouras colhidas agora estão rendendo 53 sacas em média, bem acima das 35 sacas dos primeiros talhões.

No Maranhão, a colheita evoluiu 10 pontos na semana e está feita em 75% da área, de acordo com a consultoria. Tempo quente e seco e depois ferrugem atingiram algumas regiões. Em Balsas, a produtividade média é de 45 sacas por hectare.
No Piauí, a umidade atrapalhou a colheita no começo da semana, mas as máquinas entraram firmes no campo logo em seguida, fazendo a área colhida avançar de 20% para 40% em sete dias. No Tocantins, a colheita chegou a 75% da área, e a produtividade média do Estado deve fechar próxima de 48 sacas.

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