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Preços de alimentos sobem com menor intensidade e aliviam pressão sobre inflação em SP

Gasolina foi responsável pelo aumento mais expressivoO Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,83% na terceira prévia de abril, o que indica um decréscimo sobre o resultado da segunda prévia (0,89%). Essa redução no ritmo de alta foi puxada pelos alimentos, cuja taxa passou de 1,50% para 1,10%.

Em habitação, a taxa ficou estável em 0,35%, com destaque para os preços da contratação de empregada doméstica mensalista, que saíram de uma alta de 1,06% para 1,20%, e do aluguel residencial (de 0,39% para 0,16%). Nos demais grupos de despesas, ocorreram avanços.

O aumento mais expressivo foi constatado em transportes (de 1,49% para 1,71%), atribuído ao reajuste de preço da gasolina (de 2,66% para 3,76%). O álcool combustível também manteve-se em alta, atingindo 14,01% ante 12,53%. Em vestuário, os preços subiram 1,08% ante 1,03%.

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice aumentou de 0,73% para 0,81%, sob a influência dos medicamentos, que ficaram 1,29% mais caros ante 0,76%. A taxa de passagem aérea, que já vinha em alta, saltou de 2,65% para 4,99%, provocando impacto sobre o grupo despesas diversas, que aumentou 0,34% ante 0,16%. Em educação, leitura e recreação, o IPC-S passou de 0,34% para 0,48%.

Os principais aumentos registrados na terceira prévia foram os de gasolina (de 2,66% para 3,76%); batata-inglesa (de 21,70% para 19,51%); álcool combustível (de 12,53% para 14,01%); cebola (de 33,31% para 30,42%) e leite do tipo longa vida (de 1,96% para 2,65%).

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