O óleo diesel (de ?0,08% para ?7,02%), a batata inglesa (de 10,70% para ?21,62%), e a laranja (de ?0,26% para ?12,70%) foram alguns dos produtos que mais contribuíram para a queda do IPA em julho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu menos entre um mês e outro (de 0,27% para 0,21%), cinco das sete classes de despesa registraram decréscimos em suas taxas. A maior contribuição para a alta menos intensa partiu do grupo despesas diversas (de 2,55% para 0,09%), com a influência de cigarros (de 6,81% para ?0,16%). O mesmo movimento foi observado em habitação (de 0,57% para 0,24%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,21%), educação, leitura e recreação (de 0,10% para ?0,02%) e vestuário (de 0,46% para 0,43%).
Por outro lado, houve alta na taxa dos alimentos (de ?0,30% para 0,35%), especialmente frutas (de ?8,11% para ?1,57%), adoçantes (de ?1,51% para 2,65%), arroz e feijão (de -4,06% para ?1,02%) e aves e ovos (de ?0,02% para 2,63%); e os transportes (-0,15% para ?0,08%), influenciados pela alta nos preços da gasolina (de ?0,23% para 0,14%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que compõe o IGP-10 junto com o IPA e o IPC, ficou em 0,48%, abaixo da variação registrada em junho (1,66%). As taxas de serviços (de 0,63% para 0,28%) e de mão e obra (de 3,72% para 1,08%) caíram entre os dois meses. Já os materiais e serviços tiveram queda menos intensa em julho (de ?0,32% para ?0,14%).
Com o resultado de julho, o IGP-10 acumula no ano queda de 1,54%, e de 0,06% nos últimos 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 deste mês foi de 11 de junho a 10 de julho.
O IGP-10 é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e registra a inflação desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.