Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos deve mostrar queda na produção norte-americana
O mercado brasileiro de soja registrou pouca movimentação nesta terça, dia 11. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque, os agentes esperam a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que ocorre nesta quarta, dia 12, às 13h.
Conforme o analista, os negócios ocorreram no Rio Grande do Sul, no Paraná, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, porém “não foram relevantes”.
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Para a soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 78,00 para R$ 77,50. Na região das Missões, o preço recuou de R$ 77,50 para R$ 77,00. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 83,00 para R$ 82,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 74,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação ficou em R$ 80,00. Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 66,50 para R$ 65,60. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 68,50 para R$ 67,50. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 67,00 para R$ 66,00.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça com preços acentuadamente mais baixos. Na véspera do relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a melhora no clima nos Estados Unidos e as preocupações com a demanda pressionaram Chicago.
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O mercado foi surpreendido pela decisão do Banco Central chinês de desvalorizar o iuan. A medida trouxe incertezas quanto à saúde financeira do país asiático, o principal comprador de soja do mundo. Além disso, a firmeza do dólar frente à moeda chinesa torna mais cara a importação, o que poderá comprometer a procura.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro recuaram 26,50 centavos de dólar, a US$ 9,81 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 9,71 1/2 por bushel, perda de 23,00 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo recuou US$ 12,00 por tonelada, sendo negociada a US$ 341,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 30,16 centavos de dólar, baixa de 0,32 centavo.
Com informações da Agência Safras.