Cotações nas praças brasileiras tiveram pequena reação, após queda em Chicago e nova alta da moeda norte-americana
O mercado brasileiro de soja teve um dia “travado” nesta segunda, dia 28. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, houve negócios isolados no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal e na Bahia. Os preços da oleaginosa oscilaram nas principais praças do país.
Para a soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 82,00 para R$ 82,50. Na região das Missões, o preço passou de R$ 81,50 para R$ 82,00. No porto de Rio Grande, as cotações estabilizaram em R$ 86,50 a saca.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 78,00 para R$ 78,50. No porto de Paranaguá (PR), a cotação ficou em R$ 84,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 72,50 para R$ 73,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 75,00. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 75,00 para R$ 76,00.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em baixa acentuada. O bom desenvolvimento das lavouras americanas e os rendimentos acima do esperado obtidos até o momento sustentaram as cotações.
O mercado se mostrava cético com as indicações do USDA para a produção americana. Mas agora as especulações já começam a indicar a possibilidade do USDA até elevar as suas estimativas, o que não é mais descartado pelos analistas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro recuaram 12,50 centavos de dólar, a US$ 8,76 3/4 por bushel. A posição janeiro tinha cotação de US$ 8,80 3/4 por bushel, perda também de 12,50 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo recuou US$ 4,00 por tonelada, sendo negociada a US$ 304,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro registravam preço de 27,18 centavos de dólar, perda de 0,54 centavo.