Já em Goiás, no município de Rio Verde, a valorização em 12 meses foi de 45%. O hectare vendido em 2011 custava R$ 12,4 mil e hoje vale R$ 18 mil. No Norte, mesmo nos Estados de fronteira, onde geralmente os valores são mais baixos, houve alta. Em Imperatriz, no Maranhão, o hectare passou de R$ 500,00 para R$ 900,00.
Na opinião da analista de mercado da empresa Nádia Alcântara, as propriedades são uma garantia de valor adquirido.
– As fazendas, as terras, sempre foram um patrimônio. Em época de instabilidade monetária, tinha como guardar os recursos em forma de terra, porque sempre foi um ativo que, apesar de ter uma valorização menor do que estamos assistindo hoje, sempre foi uma reserva de capital, de patrimônio – diz.
A tendência de alta, segundo Nádia, deve continuar nos próximos 10 anos.
– A nossa expectativa é que as terras continuem valorizando. Principalmente, em função desta perspectiva de preços elevados das commodities, em especial, nas terras destinadas à produção de soja e milho. Temos assistido uma valorização nas regiões de fronteiras, onde começamos a ver uma atividade agrícola. Então, acreditamos que é uma tendência – afirma.