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Agronegócio

Preços do boi sobem, mas movimento deve perder força

Os frigoríficos de menor porte ainda atuam de maneira agressiva na compra de gado, avaliando o quadro de restrição de oferta que ainda dificulta o avanço satisfatório das escalas de abate

boi gordo
Foto: Secretaria de Agricultura de São Paulo

O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos de menor porte ainda atuam de maneira
agressiva na compra de gado, avaliando o quadro de restrição de oferta que ainda dificulta o avanço satisfatório das escalas de abate.

“Os frigoríficos de maior porte ainda dispõem de contratos a termo e outras modalidades de parceria, além da utilização de confinamentos próprios para suprir suas necessidades, portanto sua atuação ainda é discreta no mercado”, assinalou Iglesias.

Em São Paulo, preços a R$ 160,00 a arroba, estáveis na comparação com ontem. Em Minas Gerais, o preço ficou em R$ 155,00 a arroba em Uberaba, contra R$ 154,00 a arroba ontem. No Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 149,00 a arroba, estáveis. Em Goiás, preço em R$ 148,00 a arroba em Goiânia, inalterado. No Mato Grosso, preço de R$ 144,00 a arroba, ante R$ 143,00 a arroba ontem.

Atacado

No atacado, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo remete a perda de intensidade do movimento, considerando o arrefecimento do consumo com o passar do mês. “Enquanto isso, a demanda destinada à exportação permanece aquecida, avaliando a severidade do surto de peste suína africana que vem dizimando o rebanho de suínos da China”, assinalou Iglesias.

O corte traseiro passou de R$ 12,35 o quilo para R$ 12,50 o quilo. O corte dianteiro ficou em R$ 8,65 por quilo. Já a ponta de agulha permaneceu em R$ 8,50 por quilo.

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