O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos nesta sexta-feira (20). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, estados que apresentam maiores volumes de animais confinados se deparam com pressão de queda neste momento.
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“As escalas de abate estão confortáveis nessas regiões, permitindo que
os frigoríficos testem preços abaixo da referência média, São Paulo, Goiás
e Mato Grosso se encaixam nesse perfil. Já no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais a oferta de animais terminados se mostrou mais restrita na última semana, levando a uma maior dificuldade na composição das escalas de abate e por consequência relatos de negociações acima da referência média. Este é um raro momento em que os preços do triângulo mineiro e do Mato Grosso do Sul superam os preços das praças paulistas”, analisa Iglesias.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 315 na modalidade à prazo, ante R$ 314 a R$ 315 ontem. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, ante R$ 303 a R$ 304. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 316 a R$ 317, ante R$ 316. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 316 a arroba, contra R$ 316, ante R$ 315.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por maior propensão a reajustes no decorrer da virada de mês, período que conta com maior apelo ao consumo. A expectativa é que a carne de frango mantenha a predileção entre os consumidores no Brasil, consequência das dificuldades macroeconômicas presentes no ano em vigência.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,90 por quilo. O quarto traseiro
teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 16,90 por quilo.