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Preços dos grãos devem continuar remuneradores na safra 2011/2012, diz governo

Para Ministério da Agricultura, aumento da produtividade no Brasil e na Argentina deve continuar a crescer de forma expressiva nos próximos anosOs preços dos grãos devem continuar remuneradores para os produtores brasileiros na safra 2011/2012, apesar da queda recente nas cotações de produtos como o algodão, disse nesta terça, dia 26, o coordenador geral de Estudos e Informações Agropecuárias do Ministério da Agricultura, Marcelo Fernandes Guimarães.

? Quem apostar na produção não vai se dar mal ? afirmou após participar do 1º Congresso da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), em São Paulo.
 
Guimarães argumentou que os preços dos produtos agrícolas estão em um novo patamar por causa de mudanças estruturais na demanda por alimentos e energia no mundo.

? As mudanças na matriz energética de países como os Estados Unidos e a forte e permanente elevação de renda em emergentes, como a China, vão manter a demanda pressionada nos anos à frente. Vamos ter de conviver com níveis mais elevados de preços ? disse.

Ele considera que a tendência é de alta no médio e longo prazo, embora alguns produtos possam apresentar momentos de baixa, como o algodão neste momento.

? As cotações tinham subido demais e é natural que se ajustem ? afirmou.
 
Em palestra realizada na abertura do evento, Guimarães relativizou a atual onda de elevação dos preços agrícolas e seu impacto sobre a inflação ao consumidor no Brasil e no mundo.

Segundo ele, em termos reais, os valores atuais estão em níveis menores do que em meados da década de 1970, quando a relação entre consumo e estoques mundiais de grãos esteve mais apertada que a atual.

? Numa perspectiva de prazo mais longo vemos que, inclusive, os preços agrícolas contribuíram para certa estabilidade da inflação ? argumentou.
 
Nos anos à frente, porém, ele vê com preocupação a tendência de queda na produtividade agrícola mundial e a aceleração do consumo, que tem superado a produção dos principais grãos (soja, arroz, trigo e milho).

? O rendimento das lavouras já é alto em grandes produtores, como a União Europeia e os Estados Unidos, e deve crescer num ritmo muito menor ? afirmou, observando que o aumento da produtividade em países como o Brasil e Argentina deve continuar a crescer de forma expressiva nos próximos anos.

? Um dos efeitos desse cenário é que a elevação dos preços vai tornar realidade a produção agrícola em regiões do mundo onde hoje ela não é economicamente viável ? afirmou. 

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