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– As tensões na Ucrânia tiveram alívio, mas mercado o está alerta para ver se haverá novas movimentações ou mesmo sanções à ação da Rússia, que ainda está dentro de Criméia – diz Ito.
As exportações de milho se elevaram nas últimas semanas, uma época em que o milho americano está menos competitivo. Há rumores de que os Europeus estavam comprando milho com receio de intensificação do conflito na Ucrânia mesmo antes da invasão da Rússia. Além disso, o grão está com boa utilização no mercado interno, tanto para produção de etanol quanto de ração, cuja demanda aumenta nesta época por causa do clima frio.
Com relação à soja, o mercado em Chicago está atento ao fundamento americano. Nas últimas semanas o país vendeu demais e o mercado faz um movimento de racionamento via aumento do preço.
– Os EUA estão exportando em ritmo muito além do que deveriam para fazer sobrar os 150 milhões de bushels necessários nos estoques nacionais – explica o analista.
Ito diz que o mercado mantém uma posição grande, com 219 mil contratos, um número muito alto para fevereiro. Parte disso se deve à safra sul americana, que começa a chegar e adiciona contratos na bolsa. A alta dos preços da soja começou no início de fevereiro.
Veja a entrevista na íntegra: