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Preços dos produtos agrícolas caíram 0,04% no atacado em junho

Tomate, batata e açúcar seguram preços no varejoOs preços dos produtos agrícolas caíram 0,04% no atacado em junho, após subirem 1,65% em maio, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os preços dos produtos industriais subiram 2,23% no atacado em junho, ante aumento de 1,24% em maio. Segundo a FGV, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou em junho para 1,30%, após registrar alta de 1,11% em maio.

Entre os produtos pesquisados no varejo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), as altas de preço mais expressivas foram registradas em tarifa de eletricidade residencial (2,18%); cebola (12,66%); e mamão da amazônia – papaia (7,76%). Já as mais significativas quedas foram apuradas nos preços de tomate (-21,85%); batata-inglesa (-12,70%); e açúcar refinado (-7,46%).

Ao detalhar a movimentação de preços por estágios da produção, a FGV informou que os preços dos bens finais tiveram queda de 0,62% este mês, em comparação com a alta de 0,35% apurada em maio. Já os preços dos bens intermediários no atacado subiram 0,84% em junho, em comparação com o aumento de 0,75% no mês passado. Por fim, os preços das matérias-primas brutas no atacado subiram 6,38% em junho, após avançarem 3,82% em maio.

No varejo, a inflação medida pelo IPC-10 acumula altas de 3,89% no ano e de 5,06% em 12 meses até junho, informou hoje a FGV. Hoje, a fundação, anunciou o IGP-10 de junho – sendo que o IPC-10, que representa a evolução de preços varejistas, representa 30% do total do índice.

De acordo com a instituição, o retorno à deflação do IPC-10, de maio para junho(de 0,64% para -0,01%, foi causado principalmente por quedas e desacelerações de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice que mede a inflação varejista. É o caso de alimentação (de 1,21% para -1,05%); saúde e cuidados pessoais (de 0,87% para 0,46%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,06%); e transportes (de -0,01% para -0,14%).

Entre estas classes de despesa, porém, mais uma vez o grupo alimentação é o destaque e contribuiu preponderantemente para a queda no IPC-10. Isso porque, entre os alimentos, houve quedas e desacelerações de preços em produtos importantes como hortaliças e legumes (de 1,44% para -7,58%), laticínios (de 3,78% para 0,12%) e carnes bovinas (de 2,87% para 0,08%).

As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços, de maio para junho. É o caso de habitação (de 0,39% para 0,65%); vestuário (de 0,91% para 1,19%); e despesas diversas (de 0,29% para 0,31%).

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