O índice medido pela FAO, que calcula a variação mensal dos preços internacionais de uma cesta de commodities alimentícias, ficou em 210 pontos no mês passado, inalterado em relação à leitura de dezembro, que havia sido ligeiramente revisada para cima. O indicador atualmente é 12% menor que o pico de 238 pontos apurado em fevereiro de 2011, bem como está 1,4% abaixo dos 213 pontos registrados no mesmo período de 2012, acrescentou a organização.
Já o índice referente às cotações dos cereais recuou 1,1% ante dezembro, conforme o aumento da demanda por trigo para ração animal pressionou os preços do milho.
O indicador do açúcar em janeiro caiu 2,2% na comparação mensal com a expectativa de uma produção mundial excedente e uma ampla disponibilidade para exportação em 2012/2013, especialmente no Brasil e na Tailândia. O volume de açúcar produzido por países tradicionalmente importadores também deve ser grande, segundo a FAO, o que provavelmente limitará as aquisições do mercado internacional.
Na contramão, o índice de preço de óleos e gorduras subiu 4,4% em janeiro, puxado pela demanda por óleo de palma e por preocupações de que chuvas abundantes possam interromper os trabalhos de colheita no Sudeste Asiático. Conforme a organização, condições climáticas desfavoráveis em partes da América do Sul, que podem afetar negativamente as lavouras de soja da Argentina e do Brasil, também deram suporte ao setor. O indicador relativo às cotações do leite e das carnes ficou basicamente estável.
>> Acesse a estimativa da produção mundial de grãos da FAO, divulgada nesta quinta