>> Cotação: acompanhe os preços das principais commodities
A pressão para baixo dos preços do milho nos portos nacionais se deve ao início da colheita nos Estados Unidos e à desvalorização recente da moeda norte-americana. De acordo com o Cepea, essa queda nos portos pode ser repassada às cotações no interior do país nos próximos dias.
Entre 2 e 9 de setembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu 0,62%, com a saca de 60 quilos cotada a R$ 25,68 nessa segunda-feira, dia 9. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 25,22 a saca de 60 quilos na quinta-feira, com alta de 0,5% em sete dias.
Quanto às exportações, o volume embarcado em agosto, de 3,05 milhões de toneladas de milho, foi de recorde para o mês, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterio (Secex). O preço médio foi de US$ 231,90 a tonelada, que, considerando-se a média mensal do dólar a R$ 2,3456, o valor recebido pelo exportador foi de R$ 32,63ª a saca. Na parcial de 2013, já foram embarcadas 12,2 milhões de toneladas, equivalentes a 62% das exportações de todo o ano de 2012.
Relatório da USDA: aumenta porcentagem de lavouras nos EUA em condições ruins
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, dia 9, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) aumentou a porcentagem de lavouras de milho em condições ruins e muito ruins no país na temporada 2013/2014. O USDA estima que 17% das lavouras norte-americanas estão em condições ruins e/ou muito ruins e 54% estão em condições boas e/ou excelente.
Apesar das revisões nos últimos relatórios, o cenário é diferente do verificado na temporada passada. Em 2012/2013, neste mesmo período, 52% das lavouras de milho estavam em condições ruins ou muito ruins, enquanto 22% das lavouras estavam em condições boas ou excelentes.