Mesmo com os contratos futuros abaixo de US$ 9,00/bushel, preços nas principais praças brasileiras registraram melhora
O mercado brasileiro de soja não registrou grande movimentação de negócios nesta quarta, dia 19. Segundo a consultoria Safras & Mercado, houve pouca coisa no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, porém nada relevante.
Para a soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos valorizou de R$ 73,50 para R$
74,50. Na região das Missões, o preço subiu de R$ 73,00 para R$ 74,00. No porto de Rio Grande, as cotações subiram de R$ 77,00 para R$ 78,00 na saca.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 69,50 para R$ 71,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação passou de R$ 76,50 para R$ 77,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca valorizou de em R$ 61,50 para R$ 63,50. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 65,50. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 63,00.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte baixa. Algumas posições atingiram os menores níveis em seis anos, chegando a operar abaixo da casa de US$ 9,00 por bushel.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro recuaram 9,75 centavos de dólar, a US$ 9,03 1/2 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 8,93 1/2 por bushel, perda de 10,75 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo recuou US$ 0,60 por tonelada, sendo negociada a US$ 324,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 27,89 centavos de dólar, baixa de 0,43 centavo.
Boa condição climática nos EUA pressiona cotações
O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e a preocupação com a demanda mundial pela oleaginosa voltaram a pressionar o mercado. Os institutos meteorológicos indicam chuvas acima da média para agosto, beneficiando o desenvolvimento das lavouras. Agosto é um período crítico para a definição do potencial produtivo e as previsões são de precipitações benéficas.
Em relação à demanda, o grande temor é com o futuro da economia chinesa. A China é o principal comprador de soja do mundo. Problemas na economia local podem afetar a procura da oleaginosa.
Com informações da Agência Safras.