O mercado brasileiro de soja teve um comportamento moderado nesta quarta-feira (19). Os preços em Chicago oscilaram de duas maneiras distintas no dia: na abertura, subiam mais de 1%, mas o contrato spot reverteu e caiu.
No Brasil, as cotações ficaram de estáveis a mais altas. Houve registro de bons negócios no dia, mas nada como o ocorrido na terça-feira.
Veja os preços da saca de 60kg no Brasil
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 150
- Região das Missões: estabilizou em R$ 149
- Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 156
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 141
- Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 152
- Rondonópolis (MT): cresceu de R$ 123 para R$ 125
- Dourados (MS): subiu de R$ 126 para R$ 128
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 122,50 para R$ 124
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos.
O mercado seguiu recebendo impulso da preocupação com o clima seco previsto para os Estados Unidos. Compras técnicas e a tensão no Mar Negro completaram o quadro positivo para os preços.
Após um período de clima benéfico e de melhora nas lavouras, os boletins indicam retorno do tempo seco e de temperaturas elevadas. Estas condições poderão comprometer o potencial produtivo.
A Rússia voltou a bombardear portos na Ucrânia. A agência russa Interfax reportou que o ministério da defesa da Rússia disse que, a partir de 20 de julho, todas as embarcações com destino à Ucrânia serão consideradas potenciais cargas militares.
O mercado entendeu isso como uma ameaça ao transporte de grãos e os preços de milho e principalmente do trigo e reagiram. Este último bateu no limite de alta, chegando a subir 9%.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 13,25 centavos ou 0,93% a US$ 14,32 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,08 3/4 por bushel, com ganho de 13,50 centavos de dólar ou 0,96%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 1,10 ou 0,24% a US$ 443,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 66,05 centavos de dólar, com alta de 2,00 centavos ou 3,12%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,45%, sendo negociado a R$ 4,7860 para venda e a R$ 4,7840 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7810 e a máxima de R$ 4,8220.